CAMPANHA DA
FRATERNIDADE DE 2018
Tema: “Fraternidade
e superação da violência”
Lema: “Vós
sois todos irmãos” (Mt 23,8).
A
Paróquia Nossa Senhora das Graças realizou no dia 06 de fevereiro o repasse da
Campanha da Fraternidade 2018, no Centro de Formação João Paulo II que contou com
a presença de várias lideranças. O repasse contou com assessoria de Kátia Maria
e do Seminarista de nossa Diocese, Sérgio Magno, vindo do Seminário na cidade
de Cuiabá. Frei José Ângelo Mascarello, nosso Pároco, agradeceu a presença das Irmãs
Marines e Arlete e de todos os paroquianos e desejou a todos uma abençoada
semana!
• O
tema pretende considerar que a violência nunca constitui uma resposta justa.
• A
Igreja Católica proclama, com a convicção de sua fé em Cristo e com a
consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é
inaceitável como solução para os problemas, que a violência não é digna do
homem.
• A
violência é mentira que se opõe à verdade de nossa fé, à verdade de nossa
humanidade.
• A
violência destrói o que ambiciona defender: a dignidade, a vida, a liberdade
dos seres humanos.
O Objetivo Geral da Campanha da Fraternidade 2018 é:
“Constituir a fraternidade, promovendo a
cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como
caminho de superação da violência”.
Objetivos Específicos:
a) Anunciar a Boa-Nova da fraternidade e da paz,
estimulando ações concretas que expressem a conversão e a reconciliação no
espírito quaresmal;
b) Analisar as múltiplas formas de violência,
especialmente as provocadas pelo tráfico de drogas considerando suas causas e
consequências na sociedade brasileira;
c) Identificar o alcance da violência, nas
realidades urbana e rural de nosso país, propondo caminhos de superação, a
partir do diálogo, da misericórdia e da justiça, em sintonia com o Ensino
Social da Igreja;
d) Valorizar a família e a escola como espaços de
convivência fraterna, de educação para a paz e de testemunho do amor e do
perdão;
e) Identificar, acompanhar e reivindicar políticas públicas
para superação da desigualdade social e da violência;
f) Estimular as comunidades cristãs, pastorais,
associações religiosas e movimentos eclesiais ao compromisso com ações que levem
à superação da violência;
g) Apoiar os centros de direitos humanos, comissões
de justiça e paz, conselhos paritários de direitos e organizações da sociedade
civil que trabalham para a superação da violência.
A Campanha usa o método conhecido de “Ver, Julgar e Agir” para analisar a
situação da violência no país.
A parte titulada “Ver” contém
três subdivisões:
I.
As múltiplas formas da
violência;
II.
A violência como sistema no
Brasil; e
III.
As vítimas da violência no
Brasil contemporâneo.
O texto-base da CF cita os tipos de violência
sofridos pelas vítimas no Brasil contemporâneo. A lista é longa:
- Violência racial, doméstica, religiosa, no trânsito,
contra jovens e mulheres, violência sexual e tráfico humano, violência e
narcotráfico, violência policial, violência contra os trabalhadores rurais e
contra os povos tradicionais etc.
O setor da CF titulado “Julgar”
- Apresenta a fundamentação religiosa para evitar a
violência. A violência é um tema abundante na Sagrada Escritura especialmente
no Antigo Testamento.
- O texto-base da CF oferece um riquíssimo estudo
sobre isso. Porém, é no Novo Testamento que Jesus anuncia o evangelho da
reconciliação e da paz.
- “Os escritos do Novo Testamento nasceram à luz da
Páscoa de Jesus e todos a refletem de alguma forma. O centro do Novo Testamento
é Jesus que é por excelência uma pessoa Não violenta. Por isso, não se encontra
nenhum tipo de incentivo à violência em suas páginas”.
Finalmente, no setor titulado “Agir” encontramos ações para a superação da violência.
- “A superação da violência nasce da relação com o
outro.
- O primeiro lugar onde o ser humano aprende a se
relacionar é na família”, portanto sua importância na luta contra a violência.
AGIR - Dividido em 3 eixos: Pessoa e Família;
Comunidade e Sociedade:
01
– Pessoa e família e a superação da violência
a – Conversão pessoal e familiar à cultura da não
violência.
b – Cultura da empatia: não somos adversários, mas
irmãos.
02
– Comunidade e a superação da violência
a – As conquistas e experiências da comunidade eclesial
na superação da violência
b – As obras sociais da comunidade eclesial como
caminho para a superação da violência.
c – Promoção eclesial de uma espiritualidade que
desperte para superação da violência.
d – Ecumenismo e Diálogo inter-religioso como
caminho de superação da intolerância religiosa.
03
– A sociedade e a superação da violência
a – As diversas iniciativas sociais como promotoras
da cultura.
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