COMUNIDADES

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

REPASSE DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018

CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2018
Tema: “Fraternidade e superação da violência”
Lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).

A Paróquia Nossa Senhora das Graças realizou no dia 06 de fevereiro o repasse da Campanha da Fraternidade 2018, no Centro de Formação João Paulo II que contou com a presença de várias lideranças. O repasse contou com assessoria de Kátia Maria e do Seminarista de nossa Diocese, Sérgio Magno, vindo do Seminário na cidade de Cuiabá. Frei José Ângelo Mascarello, nosso Pároco, agradeceu a presença das Irmãs Marines e Arlete e de todos os paroquianos e desejou a todos uma abençoada semana!
• O tema pretende considerar que a violência nunca constitui uma resposta justa.
• A Igreja Católica proclama, com a convicção de sua fé em Cristo e com a consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência é inaceitável como solução para os problemas, que a violência não é digna do homem.
• A violência é mentira que se opõe à verdade de nossa fé, à verdade de nossa humanidade.
• A violência destrói o que ambiciona defender: a dignidade, a vida, a liberdade dos seres humanos.
O Objetivo Geral da Campanha da Fraternidade 2018 é: “Constituir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência”.
Objetivos Específicos:
a) Anunciar a Boa-Nova da fraternidade e da paz, estimulando ações concretas que expressem a conversão e a reconciliação no espírito quaresmal;
b) Analisar as múltiplas formas de violência, especialmente as provocadas pelo tráfico de drogas considerando suas causas e consequências na sociedade brasileira;
c) Identificar o alcance da violência, nas realidades urbana e rural de nosso país, propondo caminhos de superação, a partir do diálogo, da misericórdia e da justiça, em sintonia com o Ensino Social da Igreja;
d) Valorizar a família e a escola como espaços de convivência fraterna, de educação para a paz e de testemunho do amor e do perdão;
e) Identificar, acompanhar e reivindicar políticas públicas para superação da desigualdade social e da violência;
f) Estimular as comunidades cristãs, pastorais, associações religiosas e movimentos eclesiais ao compromisso com ações que levem à superação da violência;
g) Apoiar os centros de direitos humanos, comissões de justiça e paz, conselhos paritários de direitos e organizações da sociedade civil que trabalham para a superação da violência.
A Campanha usa o método conhecido de “Ver, Julgar e Agir” para analisar a situação da violência no país.
A parte titulada “Ver” contém três subdivisões:
I.                   As múltiplas formas da violência;
II.                A violência como sistema no Brasil; e
III.             As vítimas da violência no Brasil contemporâneo.

O texto-base da CF cita os tipos de violência sofridos pelas vítimas no Brasil contemporâneo. A lista é longa:
- Violência racial, doméstica, religiosa, no trânsito, contra jovens e mulheres, violência sexual e tráfico humano, violência e narcotráfico, violência policial, violência contra os trabalhadores rurais e contra os povos tradicionais etc.

O setor da CF titulado “Julgar”
- Apresenta a fundamentação religiosa para evitar a violência. A violência é um tema abundante na Sagrada Escritura especialmente no Antigo Testamento.
- O texto-base da CF oferece um riquíssimo estudo sobre isso. Porém, é no Novo Testamento que Jesus anuncia o evangelho da reconciliação e da paz.
- “Os escritos do Novo Testamento nasceram à luz da Páscoa de Jesus e todos a refletem de alguma forma. O centro do Novo Testamento é Jesus que é por excelência uma pessoa Não violenta. Por isso, não se encontra nenhum tipo de incentivo à violência em suas páginas”.

Finalmente, no setor titulado “Agir” encontramos ações para a superação da violência.
- “A superação da violência nasce da relação com o outro.
- O primeiro lugar onde o ser humano aprende a se relacionar é na família”, portanto sua importância na luta contra a violência.
AGIR - Dividido em 3 eixos: Pessoa e Família; Comunidade e Sociedade:
01 – Pessoa e família e a superação da violência
a – Conversão pessoal e familiar à cultura da não violência.
b – Cultura da empatia: não somos adversários, mas irmãos.

02 – Comunidade e a superação da violência
a – As conquistas e experiências da comunidade eclesial na superação da violência
b – As obras sociais da comunidade eclesial como caminho para a superação da violência.
c – Promoção eclesial de uma espiritualidade que desperte para superação da violência.
d – Ecumenismo e Diálogo inter-religioso como caminho de superação da intolerância religiosa.
03 – A sociedade e a superação da violência
a – As diversas iniciativas sociais como promotoras da cultura.

https://portalkairos.org/campanha-da-fraternidade-2018-texto-base


 














 

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