terça-feira, 18 de abril de 2017

PÁSCOA: PASSAGEM PELA MORTE À RESSURREIÇÃO

PÁSCOA: PASSAGEM PELA MORTE À RESSURREIÇÃO

Queridos irmãos e irmãs, aproveitando esta semana santa para intensificar nossa oração e refletirmos sobre o verdadeiro sentido da páscoa, Páscoa quer dizer passagem, e nesta passagem relembra a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Conforme Ex.12, 18. Os Judeus celebravam a páscoa anualmente. E era para eles o começo do ano. A celebração anualmente recordava a libertação que tinham alcançado com a ajuda de Deus. Deus os tinha salvo da escravidão do Egito e fizera com eles uma aliança (Ex.3, 12.19,20). Nós cristão herdamos dos judeus a tradição da festa da Páscoa, porém com um novo sentido, celebramos a morte redentora de Cristo e sua Ressurreição gloriosa, fonte de vida para todas as pessoas. Assim, a páscoa, para os cristãos. É a celebração da Paixão, da morte e da ressurreição de Jesus que é a libertação e aliança de Deus com todas as pessoas.
Desejamos a todos vocês os votos de uma feliz e abençoada Páscoa com a proteção divina e que realmente nossa vida seja transformada suscitando vida nova em nossos corações.
PAZ E BEM! COM AS BENÇÃOS DE DEUS
É O QUE DESEJA OS AGENTES DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.




A Paroquia Nossa Senhora sa Graças realizou na sexta feira santa a encenação da 
PAIXÃO DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO

Senhor, nesta sexta feira santa,
olhamos para tua cruz levantada no alto do monte...

Silenciosamente adoramos tua oferenda ao Pai.

Teu gesto nos fala de amor:
teus braços estendidos, abraçando a todos.
Tua cabeça inclinada, abandonada nas mãos do Pai.
Teu rosto de Servo sofredor tão desfigurado.
Teu lado aberto, regando a terra com sangue e água.

A Paixão do Senhor nos apaixona por Deus
e nos enche de compaixão pelos irmãos.

Meditemos o drama da paixão de Jesus...
O que vemos?

1. O Pai silencia.
Jesus faz a experiência da noite escura, ou seja, do silencio de Deus. 

O Pai parece esconder-se e a solidão se abate sobre o Filho de Deus.
O silêncio do Pai é uma experiência da espiritualidade cristã,
cuja pedagogia consiste em que O procuremos mais intensamente.
Após a escuridão vem a luminosidade mais intensa.

2. O diabo tenta.
Jesus é tentado pelo diabo também na sua paixão.
A traição, as zombarias, as humilhações que Jesus suportou,
são tentações, sofrimentos morais e interiores.
Jesus resiste, vence, o maligno é derrotado.

3. Os discípulos dormem.
Na hora mais intensa do sofrimento de Jesus,
na hora suprema da salvação,
na oblação total do amor de Jesus, os discípulos dormem.
São sentinelas dorminhocos, guardas sonolentos.
Esta realidade ainda hoje se perpetua.
A Igreja ou é missionária ou dorminhoca.

4. Os amigos fogem.
Os Doze se dispersam. João permanece ao pé da Cruz.
Na hora do sofrimento a fuga dos amigos
é uma dor e uma decepção muito profunda.  
Como é dolorida a fuga dos amigos
na hora em que mais precisamos deles.
É preciso amar até o fim.
5. As autoridades condenam.
Jesus inocente, justo e santo, agora é réu condenado
como blasfemo e como agitador do povo.
Barrabás, bandido, salteador, homicida é absolvido
e Jesus condenado porque passou fazendo o bem.
Os tribunais que condenaram Jesus tinham interesses políticos e religiosos.
A corrupção do poder condena inocentes, justos e absolve culpados.

6. Os soldados torturam, zombam, flagelam, humilham a Jesus.
Tecem uma coroa de espinhos e revestem-no com um manto vermelho.
Jesus os perdoa e pergunta a um deles: “Porque me bates?”.
Zombaria e agressão são armas dos fracos e fracassados

7. A multidão grita: Crucifica-o.

A manipulação do povo pelos detentores do poder
é sempre um trunfo para seus objetivos.
O povo é manipulado e condicionado a fazer o que eles querem.
Estas manobras e espertezas se repetem na história da humanidade.
O que querem é usar o povo para interesses pessoais.

8. Cirineu ajuda Jesus.

É um homem do campo.
Obrigaram-no a ajudar Jesus, e assim crucificá-lo vivo.
Se Jesus morresse no caminho a frustração dos perseguidores seria grande.
Cirineu é um estranho, alguém que veio de fora,
um camponês cheio de bondade e sensibilidade que ajudou Jesus.
Cirineus existem, mas são rejeitados pelos que não aceitam ajuda.
Jesus aceitou ser ajudado.

9. Verônica enxuga o rosto de Jesus.
Mulher sensível, humana, corajosa, Verônica tem a iniciativa
de ir ao encontro de quem sofre e oferecer o que ela possui, uma toalha.
Os pequenos gestos tornam-se grandes quando feitos por amor.
Deus a recompensou.
Imagem de Deus é toda pessoa humana que espera por Verônicas solidárias.

10. O bom ladrão se arrepende.
Ele reconheceu sua própria culpa e a inocência de Jesus.
Ele declarou Jesus como aquele que não fez o mal,
pronunciou a sentença da inocência do Senhor.
Fez o que Pilatos devia ter feito.
Já os sumos sacerdotes, escribas, anciãos
zombam, escarnecem e insultam o Filho de Deus.

11. Maria, mãe de Jesus, está ao pé da cruz.
As mães padecem com seus filhos e
não arredam os pés de onde eles se encontram.
Maria sofre, mas não se desequilibra. Sua fé a deixa de pé.
Antes de ser senhora nossa, ela é senhora de si mesma,
mãe fiel, companheira e consoladora de seu Filho.
Que as mães permaneçam de pé e
sejam solidárias com seus filhos sofredores.
12. José de Arimatéia desce Jesus da Cruz.
Era rico, honrado, bom, justo, membro do sinédrio.
Oferece a Jesus o seu túmulo. Eis uma pessoa solidária.

Mas Cristo não fico5u morto no sepulcro...
Ele ressuscitou, ele venceu o pecado e a morte...

Senhor, diante de ti, nos sentimos fracos... pequenos...
Mas temos a certeza que contigo também nós venceremos.
        
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!

Brilhando sobre o mundo, / Que vive sem tua luz
Tu és um sol fecundo / De amor e de paz, ó cruz!