Maria, Rainha dos
Apóstolos
“Maria, Rainha dos
Apóstolos, ilumina e inspira as atividades apostólicas, e também ajuda-nos a
compreender a nossa identidade, nossa razão de ser e de existir”
Acompanhando o tempo litúrgico que se segue desde a Páscoa
até a festa de Pentecostes, veremos Maria como aquela que reunirá em torno de
si e fortalecerá a fé dos apóstolos, pilares da Igreja que começa a nascer.
Na festa de Todos os Santos, é oportuno, pois, relembrarmos
este título dado a Maria e seu significado profundo, que irá marcar a vida de
todos os fiéis que passarão a segui-los e ouvi-los. A invocação de Nossa
Senhora como Rainha dos Apóstolos já constava das ladainhas do séc. VII. Foi,
porém, o Pe. Tiago Alberione, fundador da Família Paulina, escolheu como padroeira
de sua obra, Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos. Em Roma, foi erguido pelo povo
italiano, o santuário Regina Apostolorum, em agradecimento por sua proteção
durante a Segunda Guerra Mundial.
Maria é a cheia de graça, é escolhida e querida por Deus
para fazer parte de um lindo projeto – ser a mãe do chefe dos apóstolos. Toda a
sua existência foi cumulada de graça divina. Em nossos dias, Maria, continua
contribuindo para gerar Cristo no coração de muitas pessoas, principalmente no
coração dos jovens. Ela trouxe Cristo ao mundo e continua alimentando a nossa
Igreja, com a presença maravilhosa do seu filho Jesus.
No Evangelho de Lucas, Maria torna-se modelo de fé, a
primeira a escutar o anúncio salvífico. Ela acreditou fielmente nesse anúncio,
por isso, ela é a primeira discípula. Ela não só ouviu a Palavra de Deus, como
também assumiu, com sua própria vida, a fidelidade ao chamado de Deus. Maria,
Rainha dos Apóstolos, é conhecida também como a Mãe de todas as vocações.
Ninguém, incluindo Maria tinha compreendido Jesus
totalmente. Deus estava revelando seu plano vagarosamente através de Jesus e
ainda havia muito por ser divulgado.
Como Deus revelava coisas sempre novas sobre Jesus, cada
seguidor, teria de responder pessoalmente àquelas revelações: - que Ele era o
Messias – que ele fora rejeitado, crucificado e ressuscitou dos mortos.
O discípulo e apóstolo Pedro, por exemplo, pode ter
percebido antecipadamente algo do Messias Judeu neste Jesus de Nazaré. Mais
tarde ele pode ter confessado seu pecado e seguido Jesus com mais entusiasmo do
que os outros. No entanto isto não impediu que Pedro se sentisse completamente
atordoado quando Jesus pontuou que – como Messias – Ele morreria nas mãos dos
líderes judeus. Maria também enfrentou a mesma luta sobre quem era Jesus.
Entretanto, Maria, Rainha dos Apóstolos, não é somente
Rainha dos Apóstolos porque deu à luz o Verbo Encarnado, mas por toda a sua
vida dedicada ao Filho e aos seus seguidores, os apóstolos. Ela cresceu como
Mãe e Rainha e fez sua história com seu Filho, sendo humilde e simples.
Rainha dos Apóstolos – Sabemos muito pouco da vida de
Maria. Após o desaparecimento visível
definitivo de Jesus – Atos nos
revela que, pela ocasião em que os apóstolos ficaram esperando a vinda do
Espírito Santo:
“Todos permaneciam unânimes na oração juntamente com
algumas mulheres e com Maria a mãe de Jesus” (1,14).
Maria salienta-se com sua presença. Mas ela tem
singular e especial valor e incute coragem e confiança. Maria é a mãe de Jesus,
a mulher consciente que realizou a tarefa única e misteriosa de gerá-lo, e de
educá-lo, de viver com ele por mais de trinta anos: portanto é testemunha
autorizada e poderá contar episódios desconhecidos e revelar momentos
importantes da vida de Jesus.
Maria é rainha dos apóstolos porque estará sempre ao
lado deles, na humildade e no silêncio, infundindo coragem e entusiasmo,
sustentando-os nos momentos difíceis que logo começarão.
Guardando e refletindo em seu coração
Quando se fala de apostolado ou de testemunho, de
transmissão da palavra de Deus e da presença de Deus no mundo, isto é: a evangelização
mistagógica;
— Quando se busca fazer a nova evangelização, isto é:
a mistagogia cristã – tão urgente par o mundo que se esvaziou de
Deus, uma vez mais é a presença de Maria que pontua indicando vias e caminhos
para se realizar tarefa a que não mais se pode esquivar:
“Fazei tudo o que vos disser”.
Ser discípulo cristão quer dizer ser “‘apóstolo”’, ou
seja, “enviado” por Deus para colocar o mundo sob seu reino e produzir fruto
duradouro (cf. Jo 15,16).
É o sacramento do Crisma – quando confirma a
consagração batismal – que envia o discípulo cristão:
Portanto “Ide propagar a fé que no batismo
recebeste”.
Oração à Nossa
Senhora Rainha dos Apóstolos
Jesus misericordioso, eu vos agradeço, porque me destes
Maria como Mãe.
Maria, eu vos agradeço, porque destes à humanidade Jesus, o Mestre Divino, Caminho, Verdade e Vida.
Maria, eu vos agradeço, porque destes à humanidade Jesus, o Mestre Divino, Caminho, Verdade e Vida.
Agradeço-vos porque no Calvário nos aceitastes como filhos. Vossa
missão está unida à de Jesus, que "veio procurar e salvar o que estava
perdido."
Oprimido pelos meus pecados, refugio-me em vós, ó minha Mãe,
minha esperança! Assisti-me com misericórdia, como a um filho doente!
Quero receber vossos cuidados maternais! Tudo espero de vós:
perdão, conversão, santidade. Entre vossos filhos, coloco-me numa categoria
particular: a dos mais necessitados, que custam a entender que onde abundou o
pecado sempre poderá transbordar a graça.
Estes filhos, porque orgulhosos, vos inspiram cuidado especial. Acolhei-me entre eles. Fazei o grande milagre, transformando um pecador em apóstolo! Será um prodígio e uma glória para o vosso Filho e para vós, minha Mãe!
Estes filhos, porque orgulhosos, vos inspiram cuidado especial. Acolhei-me entre eles. Fazei o grande milagre, transformando um pecador em apóstolo! Será um prodígio e uma glória para o vosso Filho e para vós, minha Mãe!
Tudo espero de vosso Coração, ó Mãe, Mestra e Rainha dos
Apóstolos! Amém.
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